13.8.11

...


Sem palavras...

4.6.11

Espera

Era noite serrada, já ninguém caminhava na rua, não se encontrava alguém para que se pudesse partilhar um olá, não havia luz, apenas a lua e as estrelas brilhavam.
Estava a caminhar numa rua da cidade e derepente decidi sentar-me no passeio, de costas para a estrada e a olhar para a parede branca, tudo me veio à cabeça mas houve um instante em que apareceu a tua imagem e a partir daí só já tive recordações tuas.
Recordo-me essencialmente dos teus sorrisos e daquilo que melhor passas-te, não consigo sequer pensar naquilo em que sofres-te.
Abri o álbum de fotografias que comigo trazia nessa noite e por pura coincidência nesse álbum só se encontravam fotografias minhas e tuas, não quis virar mais páginas mas foi mais forte que eu e viu até ao fim.
Derepente alguém passou, olhei, mas não vi ninguém e então olhei melhor em meu redor e esperei uns minutos até que te sentas-te ao meu lado.
Não falamos apenas olhamos bem nos olhos um do outro e derepente tu desapareces-te, chorei imenso por teres ido embora de novo mas por um lado estava muito contente por te ter visto mais uma vez.
Levantei-me e decidi continuar o meu caminho, sem olhar para trás, sempre na esperança que voltasses mais uma vez, só para dizer que gosto muito de ti, sim porque eu continuo a gostar de ti.
Caminhei, caminhei, caminhei e tu já não voltas-te, não consegui fazer-te voltar, então joguei o álbum de fotografias para o chão, encostei-me ao carro que estava atrás de mim, esperei e depois apanhei o álbum e fechei-o.
Voltei para casa e guardei o álbum no cofre, o mesmo cofre em que estão todas as cartas que me escreves-te e todas as coisas que me deste, e fechei-o bem à chave.
Não quero ter-te fechado no me coração, mas não quero lembrar-me dos momentos maus, mas sim dos bons, então não quero ver mais as fotografias.
Um dia hei-de voltar a olhar para trás e em vez de chorar vou sorrir ao recordar-me de tudo.
Tenho saudades,
Até já ou até breve. 


7.5.11

Pegadas


As pegadas que hoje desenhamos na areia um dia vão ser esquecidas, não por nós que as fizemos, não pelo mar que as levou, mas sim por quem ao nosso lado caminhou muitas vezes e hoje já não se lembra de nós.