13.2.11

Passagem de "A menina que nunca chorava"

Querida Torey,
Não sei bem como hei-de começar, mas acho que vou matar-me. Já tenho os comprimidos. Estão aqui ao meu lado e tudo o que me resta é escrever esta carta. Sinto-me tão só, Torey. Comigo, nada parece dar certo e já estou farta de tentar. Esta é a única coisa sensata a fazer.
Mas queria escrever-te primeiro. Queria agradecer-te por tudo o que fizeste por mim. Sei que te deslocaste propositadamente por duas ocasiões e sinto-me deveras honrada que o tenhas feito. Quero que saibas que te estou eternamente grata. Sinto muito que as coisas não tenham dado certo.
Com amor, Sheila 

A menina que nunca chorava,
de Torey Hayden

(são estas passagens que nos agarram demasiado a certos livros. são elas que nos ficam guardadas na memoria, sempre.)

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