(...) guardei na minha gaveta todas as cartas que me envias-te, fechei à chave e guardei a chave num sitio com muito significado.
Não sei algum dia as voltarei a ler ou até tentar abrir a gaveta, tenho medo de voltar ao passado e já não voltar ao presente, não quero esquecer, quero simplesmente deixar para trás, como algo que já foi e jamais voltará ao presente.
Sabes que sempre foste e sempre serás aquela pessoa especial, que nunca esqueci, que sempre estimei e guardei, mas não sei se tenho capacidade para te guardar mais.
Agora só posso dizer até breve, até logo, até um dia ou até sempre, mas, não posso dizer até amanhã, porque o amanhã jamais existirá.
Tenho saudades.
Volta.
PS: Como dizia a tua última carta, não sei se ainda o sentes verdadeiramente por mim, mas eu posso dizer que ainda te amo.
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